VI Domingo do Tempo Comum

Ano B | 11 de fevereiro de 2024

Entre todas as doenças, a lepra era considerada pelos Judeus a que tornava o homem mais impuro, porque, destruindo-o em sua integridade e vitalidade física, era, por excelência, sinal do pecado e da sua gravidade. Como sinal do pecado, colocava o leproso fora da comunidade do povo de Deus. Assim, as curas da lepra, narradas nos Evangelhos tornam-se símbolo da libertação do pecado, sinal e prova do poder de Jesus. Jesus veio anunciar a libertação aos pobres e infelizes. Um dos primeiros milagres foi a cura dum leproso, integrando-o novamente na sua comuinidade. Com este gesto, Ele realizou um sinal que tem por objectivo demonstrar como ninguém se deve sentir excluído da família dos filhos de Deus. Sob os diversos elementos da narrativa evangélica, percebe-se nitidamente o dinamismo da confissão-penitência, como se faz hoje na Igreja. A celebração da Penitência é um encontro com Jesus, que cura da lepra do pecado e introduz na comunidade eclesial.

A 1ª leitura é do Livro do Levítico. Diz-nos as regras que deviam observar aqueles que contraíam a lepra. Estas disposições podem parecer precauções de ordem higiénica para evitar que outras pessoas pudessem ser contaminadas. Mas a marginalização a que eram votados estes doentes era determinado por outra razão ainda mais importante: os leprosos eram amaldiçoados por Deus por serem julgados responsáveis de graves pecados. No corpo dos leprosos, as úlceras eram a marca vergonhosa do seu pecado e o sinal de que deviam ser rejeitados e marginalizados em nome de Deus.

A 2ª leitura é da Primeira Epístola de S. Paulo aos Coríntios. As carnes imoladas aos ídolos e postas à venda podem ser comidas pelos cristãos? O raciocínio dos Coríntios é simples: se os ídolos não existem, não há razão para não comer essas carnes. Mas Paulo acrescenta mais. O cristão pode fazer aquilo a que tem direito, desde que o amor ao irmão não obrigue a renúncias. Concretamente, se um certo comportamento, mesmo legítimo, faz mal a um irmão, deve-se evitar. Assim fazia Paulo, que procurou imitar a Cristo.

O Evangelho é segundo S. Marcos. Um leproso aproxima-se de Jesus e pede-lhe que o cure. Perante este pedido, Jesus comove-se, estende a mão, toca-lhe e cura-o. O Deus que Se revela em Jesus Cristo não só não sente repugnância pelos leprosos, como ainda por cima os acarinha, porque em cada homem, mesmo naquele que tenha caído no abismo mais profundo da culpa, sabe descobrir uma obra-prima da beleza, um filho muito digno de amor. Qual a nossa atitude em relação aos “excluídos”?

Convidamos também a abrir o SITE https://www.liturgia.pt/ onde, além de informações e materiais preciosos, incluindo publicações diversas, encontra as leituras bíblicas, orações e referências históricas para cada dia do Ano Litúrgico, nomeadamente o Martirológio. HOJE

Os botões com os títulos dos cânticos propostos a seguir estão ligados às respetivas partituras – em formato PDF – que incluem uma versão instrumental das respetivas melodias. Para quaisquer dúvidas, comentários ou pedidos, não hesite em contactar o titular do site, utilizando este formulário.

Programa

Cânticos

Autor

Cântico de Entrada

M. Simões

Salmo responsorial

M. Luís

Ver ainda: LIVRO DO SALMISTA Ano B – Pág. 181-184

Comunhão

A. Oliveira

Pós-comunhão

A. Oliveira

Observação

Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019):

  1. Acto penitencial – números 11-26
  2. Glória – números 27-31
  3. Aleluia – números 44-57
  4. Santo – números 89-97
  5. Cordeiro de Deus – números 114-123.

Oração Universal

[nº 17]
 
[nº 2]

Proposta complementar de cânticos para este domingo com base apenas no Cantoral Nacional para a Liturgia (CNL)

Entrada
 
Salmo Responsorial
  
Comunhão
 
 
Pós-Comunhão
Sede a rocha
Conduzi-me, Senhor
Sois para mim refúgio
Ver ainda: LIVRO DO SALMISTA Ano B
O Senhor deu-lhes o Pão do Céu
Deus amou de tal modo o mundo
Deus enviou ao mundo
A bondade do Senhor
903
311
M. Luíus
182-184
705/706
351
357
141

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