“A Liturgia das Horas alarga aos diferentes momentos do dia o louvor e ação de graças, a memória dos mistérios da salvação, as súplicas, o antegozo da glória celeste, contidos no mistério eucarístico, centro e vértice de toda a vida da comunidade cristã”. (Instrução geral sobre a Liturgia das Horas, nº 12).

É assim que tudo o que aqui se apresenta, de forma simples e despretensiosa, tem como objetivo inserir-se nesta proposição solene e profunda do sentir da Igreja nesta ação, individual e comunitária.

[A partir de 9/1/2024], apresenta em esquema mensal, seguindo o “Plano Litúrgico”. Tudo é regrado de forma simples para que, quem quiser seguir este esquema, possa rezar as sagradas horas de forma simples e de acordo com o “Plano Litúrgico”.

Se for aproveitável na sua simplicidade de apresentação, é a Deus que damos graças.

AVISO

Esta página estará “em construção” enquanto estiver a ser atualizada a apresentação dos ficheiros de todos os meses, dividida em três partes (a partir de março, com o respetivo calendário, para reduzir o tempo de carregamento). Agradece-se a comunicação de possíveis erros.

Ofício Comum

Em todas as Festas e Memórias dos Santos há sempre esta referência:

– “Comum de …, pág. …”

– “Comum de …, pág. …”

Sempre.

O COMUM é a suplência comum=igual para os inúmeros casos de aplicação de fórmulas litúrgicas de que consta o Ofício, seja qual for a Hora Litúrgica…

São textos comuns aplicáveis nas circunstâncias em que a Festa ou Memória não tem textos próprios. Daí, sempre, a referência: Comum de…  pág. …

A sua presença aqui significa que, para quem quiser celebrar aquele Santo(a) na sua plenitude, aí tem o Ofício disponível, se assim o entender.

Glória seja dada ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santos, no louvor dos seus Santos… Ámen.

[AO]

Os Santos são diferentemente classificados: Mártires, Confessores, Bispos, Confessores não Bispos, Doutores, Virgens Mártires, Virgens e Mulheres Santas que não são nem Virgens nem Mártires… Para além das Festas em honra dos Santos destas diferentes classes há a Festa que comemora o aniversário da Dedicação de uma Igreja. 

Atuação do Grupo Coral Cantabo-CS, dirigido por Artur Oliveira, nas Bodas de Ouro de ordenação sacerdotal – Igreja de Nª Sª da Piedade, Ourem (15.08.2018)

Ofício

A palavra «ofício» deriva do latim, opificium, por sua vez formada a partir de opus (obra) e de facere (fazer). Portanto, designa a atividade da pessoa que faz a sua obra, o seu «ofício», o seu dever ou incumbência.
Em liturgia, chama-se «ofício» ao ministério ou serviço de alguém na celebração, por exemplo, o ofício do presidente, do diácono. Também se fala de assistir aos «ofícios da Igreja», ou aos «divinos ofícios» (também «funções da Igreja») ao que hoje chamamos celebrações litúrgicas.
Em particular, presentemente, fala-se de Ofício Divino para designar a «Liturgia das Horas». O Concílio, no capítulo IV da Sacrosanctum Concilium, intitulou-o De Officio Divino e, em geral, assim o fizeram todos os documentos, até que o novo livro da oração eclesial, em 1971, preferiu o nome de «Liturgia das Horas», que exprime melhor o seu conteúdo e finalidade.
O Oficio Parvo é um Ofício Divino simplificado – atual «Liturgia das Horas Abreviada». Desde o século X, para colocar ao alcance dos fiéis esta oração, ofereceu-se-lhes uma mais curta, em plano devocional, em honra da Trindade, ou da santa Cruz, ou dos Santos, e, a partir do século XII, sobretudo, em honra da Virgem Maria. Segundo o Concílio, também os que rezam este Ofício Parvo, desde que esteja estruturado como o Ofício Divino e aprovado pela Igreja, «fazem a oração pública da Igreja» (SC 98).
O Ofício de Trevas era o nome que recebia a oração de Matinas e Laudes de Quinta-Feira, Sexta-Feira e Sábado Santos, no qual se iam apagando sucessivamente, à medida que se cantavam os diversos salmos, as catorze velas do candelabro triangular, deixando finalmente acesa uma vela, a número quinze, que se escondia atrás do altar até que voltava a aparecer como símbolo da Ressurreição de Cristo.

José Aldazábal, in: Dicionário elementar de liturgia [Ver]

Do Breviário à Liturgia das Horas

Liturgia das Horas recebeu vários nomes: Breviário, que indicava a reunião num só volume de todos os textos para celebrar o Ofício Divino (salmos, leituras, hinos…), Ofício Divino e Liturgia das Horas

O Ofício divino (serviço de culto e ação litúrgica) é um verdadeiro exercício do sacerdócio de Cristo para a santificação das pessoas e prestar culto a Deus (Sacrosanctum Concilium 7) e, por conseguinte, também celebração de toda a Igreja. Assim, dever-se-á preferir sempre a celebração comunitária, com a assistência e participação ativa dos fiéis, em vez da recitação individual (SC 26-27). 

O que se entende por «Comum»?

UMA CURIOSIDADE: esta foi a resposta gerada automaticamente na Internet (em português do Brasil), à pergunta: “O que se entende por «Comum», ou «comuns», no Ofício divino da Igreja Católica?” 

RESPOSTA: «No Ofício Divino da Igreja Católica, a palavra “Comum” ou “comuns” refere-se a determinadas partes da liturgia que são recitadas ou cantadas em conjunto por toda a comunidade de fiéis. Essas partes são consideradas comuns porque são compartilhadas por todos os participantes da celebração, em contraste com as partes específicas que podem ser reservadas para certos sacerdotes, diáconos ou outros ministros ordenados.

O termo “Comum” também pode se referir a dias ou períodos litúrgicos que são celebrados de maneira comum por toda a Igreja, como a liturgia do tempo comum ou as festas comuns de santos. Nesses casos, as orações e leituras são escolhidas de acordo com o calendário litúrgico e são comuns a todos os fiéis católicos em todo o mundo.

No contexto do Ofício Divino, que é a oração oficial da Igreja que consiste em salmos, cânticos e leituras das Sagradas Escrituras, as partes comuns incluem elementos como o hino, a antífona, o responsório e as orações finais. Essas partes são recitadas ou cantadas em conjunto por toda a assembleia reunida para a oração litúrgica, enfatizando a unidade e a comunhão da comunidade cristã na adoração a Deus.»