XXX Domingo do Tempo Comum

Ano B | 27 de outubro de 2024

A fé é a grande sabedoria do alto, o grande tesouro pelo qual vale a pena sacrificar tudo. Porque com a fé vêem-se as coisas, a vida e as pessoas com outros critérios, os de Deus e não os do homem terreno. Precisamos da fé para captar a presença de Deus na história de cada um, e sobretudo na Pessoa de Jesus, o grande sinal do Pai e sacramento do encontro do homem com Deus. Caso contrário, os acontecimentos de cada dia não passarão de meros sucessos fortuitos, quando não absurdos, simples resultados de circunstâncias aleatórias; e não, como de facto são, história em que Deus nos ama e nos salva, presença do Senhor nos sinais dos tempos, oportunidade de discernimento evangélico dos valores morais, dos problemas do progresso humano, da vida e da morte, assim como um apelo contínuo à conversão a Deus.

A lª leitura é do Livro de Jeremias. Depois de um convite para louvar o Senhor e entoar cânticos em seu nome, o Profeta imagina o grupo dos que regressam do cativeiro, grupo onde há cegos, coxos e mulheres grávidas e parturientes. Com gente assim só Deus pode levar a bom termo uma viagem destas. Mas Deus não é como os homens. Não Se esquece dos mais fracos e indefesos e não deixa ninguém para trás. Estes exilados representam todos os que Deus chama da escuridão do pecado para uma vida nova.

A 2ª leitura é da Epístola aos Hebreus. A primeira parte enumera as condições para ser sacerdote do Antigo Testamento: ser de origem humana; ser intermediário entre Deus e os homens, oferecendo sacrifícios para expiar o pecado e ter vocação, isto é, ser chamado por Deus. Ora Cristo tem todos estes requisitos, mas só Ele ofereceu ao Pai um sacrifício único e irrepetível. Por isso, Ele é o único sacerdote da Nova Aliança. Os que se dizem sacerdotes não o são por si mesmos, mas porque participam do único sacerdócio de Cristo e destinados a tomar presente no altar o único sacrifício de Cristo. Em realidade, quem absolve, consagra e abençoa é Jesus Cristo.

O Evangelho é segundo São Marcos. É a cura do cego Bartimeu, que chama por Jesus, reconhecendo-O como Messias. Logo que Jesus o chama, corre para Ele, contra tudo e contra todos, e obtém a vista devido à sua fé. Só na fé é possível ver claramente e seguir a Jesus no caminho que leva a salvar a vida, perdendo-a.

Os comentários aqui publicados foram solicitados, para a página da Secção de Música Sacra do Santuário de Fátima, pelo P. Artur Oliveira ao P. Manuel da Silva Gaspar, a quem se agradece a resposta solícita e amável que deu ao pedido.

Convidamos também a abrir o SITE https://www.liturgia.pt/ onde, além de informações e materiais preciosos, incluindo publicações diversas, encontra as leituras bíblicas, orações e referências históricas para cada dia do Ano Litúrgico, nomeadamente o Martirológio. HOJE

Os botões com os títulos dos cânticos propostos a seguir estão ligados às respetivas partituras – em formato PDF – que incluem uma versão instrumental das respetivas melodias. Para quaisquer dúvidas, comentários ou pedidos, não hesite em contactar o titular do siteutilizando este formulário.

Programa

Cânticos

Autor

Cântico de Entrada

A. Oliveira

Salmo responsorial

A. Oliveira

Ver ainda: LIVRO DO SALMISTA Ano B – 259-261.

Observação

Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019), e os Cânticos do Ordinário da Missa (SNL):

  1. Acto penitencial – números 11-26
  2. Glória – números 27-31
  3. Aleluia – números 44-57
  4. Santo – números 89-97
  5. Cordeiro de Deus – números 114-123.

Proposta complementar de cânticos para este domingo com base apenas no Cantoral Nacional para a Liturgia (CNL)

Entrada
 
Salmo Responsorial
Comunhão
 
Pós-Comunhão
Vossos corações exultem
Alegrai-vos e cantai
O Senhor fez maravilhas
Jesus Cristo amou-nos
Cristo amou a Igreja
Louvado sejais
1031
186
M. Luís
553
321
587

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