XXVII Domingo do Tempo Comum

Ano B | 6 de outubro de 2024

A liturgia deste domingo fala-nos da indissolubilidade do matrimónio. Conforme o ensino de Jesus esta indissolubilidade não surge de uma lei exterior ao mesmo, mas da sua própria natureza. Homem e mulher são feitos um para o outro, em absoluta igualdade, vão unir-se em matrimónio constituem “uma só carne” por disposição divina. Por isso conclui: “Não separe o homem o que Deus uniu”. São Paulo acrescentará depois a referência cristológica e eclesial ao amor dos esposos cristãos, que constitui um sacramento e significa o amor de Cristo à Igreja.

A lª leitura é do Livro do Génesis. Adão descobre na mulher um ser semelhante a si. O simbolismo da costela e o primeiro canto de amor tem por objetivo acentuar a igualdade entre os dois seres e o fim para o qual Deus os criou: o amor. É por amor que eles abandonarão a sua casa para formar uma só carne, isto é um só ser e, para com Deus, dar a vida.

A 2ª leitura é da Epístola aos Hebreus. Jesus é grande, sem dúvida, mas é também um de nós. Não fez de conta que era homem. Ele sentiu os nossos afetos e as nossas emoções, passou por todas as nossas experiências, incluindo o sofrimento e a morte. Num guia assim pode-se realmente confiar.

O Evangelho é segundo São Marcos. Alguns fariseus fazem uma pergunta a Jesus sobre a licitude ou ilicitude do divórcio, e Ele responde–lhes afirmando rotundamente a indissolubilidade do casamento. Para isso remete-Se ao projeto original de Deus sobre a união do homem e da mulher. E, com a autoridade da sua palavra, Cristo declara abolida a lei de Moisés, ao tomar patente a primeira intenção de Deus em relação aos sexos, ao matrimónio e à família. Projeto divino que não tolera a ruptura do vínculo matrimonial pelo divórcio, como claramente o Senhor explica aos discípulos em casa. A leitura termina com uma referência de Jesus e as crianças, que Ele recebe, abraça e abençoa, e declara: “Quem não acolher “o reino de Deus como uma criança não entrará nele”.

Os comentários aqui publicados foram solicitados, para a página da Secção de Música Sacra do Santuário de Fátima, pelo P. Artur Oliveira ao P. Manuel da Silva Gaspar, a quem se agradece a resposta solícita e amável que deu ao pedido.

Convidamos também a abrir o SITE https://www.liturgia.pt/ onde, além de informações e materiais preciosos, incluindo publicações diversas, encontra as leituras bíblicas, orações e referências históricas para cada dia do Ano Litúrgico, nomeadamente o Martirológio. HOJE

Os botões com os títulos dos cânticos propostos a seguir estão ligados às respetivas partituras – em formato PDF – que incluem uma versão instrumental das respetivas melodias. Para quaisquer dúvidas, comentários ou pedidos, não hesite em contactar o titular do siteutilizando este formulário.

Programa

Cânticos

Autor

Cântico de Entrada

A. Oliveira

Salmo responsorial

M. Luís

Ver ainda: LIVRO DO SALMISTA Ano B – Pág. 250-252.

Pós-comunhão

A. Oliveira

Observação

Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019), e os Cânticos do Ordinário da Missa (SNL):

  1. Acto penitencial – números 11-26
  2. Glória – números 27-31
  3. Aleluia – números 44-57
  4. Santo – números 89-97
  5. Cordeiro de Deus – números 114-123.

Oração Universal

Abençoai, Senhor, o vosso povo
Ouvi, Senhor, a nossa oração
Pela vossa misericórdia, ouvi-nos, Senhor
(n.º 2)
(n.º 5)
COM 179

Proposta complementar de cânticos para este domingo com base apenas no Cantoral Nacional para a Liturgia (CNL)

Entrada
 
Salmo Responsorial
Comunhão
 
Pós-Comunhão
Ao Deus do Universo
Ao Senhor do Universo
O Senhor nos abençoe
Formamos um só corpo
Porque todos comemos
Jesus Cristo, ontem e hoje
209
211
M. Luís
501
816
559

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