XXIV Domingo do Tempo Comum

Ano B | 15 de setembro de 2024

A Liturgia deste domingo traz-nos uma mensagem de esperança. Deus, que sofre connosco num acto supremo de amor, ama o mundo. Não permite o mal tranquilamente, como que cruelmente. O mal não vem d’Ele; pelo contrário, Ele o combate. Deus apresenta-Se a nós como Salvador, numa das penas de morte mais cruéis que a humanidade conhece: uma estaca vertical, uma trave horizontal e aí, suspenso, um homem que é Deus. Aquela cruz prolonga-se em todas as gerações como um homem de braços estendidos, indica o insondável mistério de Deus, o centro do mistério. Na cruz Deus abriu o seu coração, revelou o seu mais profundo segredo: um Deus solidário com todos os homens.

A lª leitura é do Livro de Isaías. Fala-se do “Servo do Senhor”. Trata-se de um homem ultrajado, humilhado, insultado, derrotado, que Deus todavia não abandonou nas mãos dos inimigos, mas glorificou, fazendo da sua obra um sucesso e mostrando a todos que ele era um homem justo. Todas as gerações cristãs viram neste homem a imagem do seu Mestre Jesus, rejeitado pelos contemporâneos, mas reconhecido por Deus, através da ressurreição, como o verdadeiro vencedor.

A 2ª leitura é da Epístola de São Tiago. O Apóstolo diz-nos que a fé que não leve a fazer obras é morta. Mas que obras? Ele já tinha dito que a religião “pura e sem mácula” consiste em ajudar os órfãos e dar assistência às viúvas, em suas tribulações. Hoje volta ao tema, com um exemplo muito claro e concreto: Se um irmão tem fome ou não tem que vestir, é inútil consolá-lo com palavras apenas, mas é preciso dar-lhe ajuda concreta, sob pena de não se poder dizer que tem fé.

O Evangelho é segundo São Marcos. Jesus interroga os discípulos sobre a sua pessoa. Ouve o que dizem d’Ele os outros e por fim quer saber o que eles próprios pensam. Pedro afirma que Ele é o Messias esperado. Jesus aproveita a ocasião para corrigir a ideia corrente sobre o Messias: salvará o mundo pelo sofrimento e pela morte e não pelo triunfalismo deste mundo. Pedro reage, mas é repreendido severamente. Por fim Jesus indica o verdadeiro caminho de quem O quiser seguir: renegar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir pelos passos que Ele seguiu.

Os comentários aqui publicados foram solicitados, para a página da Secção de Música Sacra do Santuário de Fátima, pelo P. Artur Oliveira ao P. Manuel da Silva Gaspar, a quem se agradece a resposta solícita e amável que deu ao pedido.

Convidamos também a abrir o SITE https://www.liturgia.pt/ onde, além de informações e materiais preciosos, incluindo publicações diversas, encontra as leituras bíblicas, orações e referências históricas para cada dia do Ano Litúrgico, nomeadamente o Martirológio. HOJE

Os botões com os títulos dos cânticos propostos a seguir estão ligados às respetivas partituras – em formato PDF – que incluem uma versão instrumental das respetivas melodias. Para quaisquer dúvidas, comentários ou pedidos, não hesite em contactar o titular do siteutilizando este formulário.

Programa

Cânticos

Autor

Cântico de Entrada

A. Oliveira

Salmo responsorial

A. Oliveira

Ver ainda: LIVRO DO SALMISTA Ano B – Pág. 240-244.

Comunhão

A. Oliveira

Pós-comunhão

A. Oliveira

Observação

Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019), e os Cânticos do Ordinário da Missa (SNL):

  1. Acto penitencial – números 11-26
  2. Glória – números 27-31
  3. Aleluia – números 44-57
  4. Santo – números 89-97
  5. Cordeiro de Deus – números 114-123.

Proposta complementar de cânticos para este domingo com base apenas no Cantoral Nacional para a Liturgia (CNL)

Entrada
 
Salmo Responsorial
 
Comunhão
 
 
Comunhão
 
Dai a paz, Senhor
Senhor, trazei-nos a paz
Caminharei na terra dos vivos
Andarei na presença do Senhor
Como é admirável, Senhor
O cálice de bênção é comunhão
Senhor, eu creio
Se alguém quiser seguir-Me
Se alguém Me servir
333
916
397
205
301
671
301
898
896

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