XVI Domingo do Tempo Comum

Ano B | 21 de julho de 2024

Em toda a sociedade, o serviço desinteressado não desperta nunca muito entusiasmo. Trata-se, pois, de uma função da qual o sacerdote (o pastor) não está facilmente privado. Conserva, conforme as suas possibilidades, algo do desprendimento e da liberdade absoluta do Senhor. Tomou-se livre para estar mais ligado ao povo de Deus, sem preocupações pessoais, para carregar o peso das preocupações da Igreja. O sentido do celibato é o de uma disponibilidade mais plena ao serviço dos irmãos. Mas os Pastores e os fiéis estão ligados entre si por um intercâmbio necessário. Que os Pastores da Igreja, a exemplo de Cristo, se sirvam entre si e sirvam os outros fiéis, e estes, por sua vez, prestem a sua colaboração aos Pastores de boa vontade. Assim, na diversidade, todos dão testemunho da admirável unidade do Corpo de Cristo. Não esqueçamos de pedir ao Senhor muitos e santos Pastores.

A 1ª leitura é do Livro de Jeremias. O Profeta condena com dureza os chefes políticos do seu tempo por levarem à ruína o rebanho que lhes fora confiado.

Depois promete que um dia o Senhor suscitará na família de David um rei sábio e justo, que será para o povo um verdadeiro pastor. Todos sabemos que essa promessa se realizou em Nosso Senhor Jesus Cristo.

A 2ª leitura é da Epístola de São Paulo aos Efésios. Jesus abateu todas as barreiras que separavam os homens e reuniu-os num único povo. Como é que isso aconteceu? Anulando a lei que prescrevia esta divisão entre Israelitas e Pagãos e reconciliando os dois povos com Deus e entre si, bem como anunciando a paz, quer aos que estavam longe quer aos que estavam perto.

A 3ª leitura, o Evangelho, é segundo São Marcos. Começa com a narração do regresso dos Doze, que voltam da primeira missão apostólica. Jesus procura para eles um lugar tranquilo nas margens do lago de Tiberíades, para descansarem um pouco. Mas as pessoas sabem da sua partida de barco e antecipam-se por terra. Então Jesus, ao ver a multidão, “compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor e começou a ensinar-lhes muitas coisas”.

Os comentários aqui publicados foram solicitados, para a página da Secção de Música Sacra do Santuário de Fátima, pelo P. Artur Oliveira ao P. Manuel da Silva Gaspar, a quem se agradece a resposta solícita e amável que deu ao pedido.

Convidamos também a abrir o SITE https://www.liturgia.pt/ onde, além de informações e materiais preciosos, incluindo publicações diversas, encontra as leituras bíblicas, orações e referências históricas para cada dia do Ano Litúrgico, nomeadamente o Martirológio. HOJE

Os botões com os títulos dos cânticos propostos a seguir estão ligados às respetivas partituras – em formato PDF – que incluem uma versão instrumental das respetivas melodias. Para quaisquer dúvidas, comentários ou pedidos, não hesite em contactar o titular do siteutilizando este formulário.

Programa

Cânticos

Autor

Cântico de Entrada

A. Oliveira

Salmo responsorial

M. Luís

Ver ainda: LIVRO DO SALMISTA Ano B – Pág. 212-214

Comunhão

A. Oliveira

Pós-comunhão

A. Oliveira

 Ver ainda: CANTORAL NACIONAL – 464.465

Observação

Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019), e os Cânticos do Ordinário da Missa (SNL):

  1. Acto penitencial – números 11-26
  2. Glória – números 27-31
  3. Aleluia – números 44-57
  4. Santo – números 89-97
  5. Cordeiro de Deus – números 114-123.

Oração Universal

[n.º 17]
 
[n.º 2]

Proposta complementar de cânticos para este domingo com base apenas no Cantoral Nacional para a Liturgia (CNL)

Entrada
Salmo Responsorial
Comunhão
Pós-Comunhão
Deus, vinde em meu auxílio
O Senhor é minha luz e salvação
Sede a rocha do meu refúgio
O Senhor é meu pastor
Eu estou à porta e chamo
O Senhor fez-Se alimento
Eu vos darei pastores
364
718
903
712-714
437
733
464.465

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