Giotto | Encontro de Joaquim e Ana na Porta de Ouro – Capella degli Scrovegni, Pádua (1303-1305)

S. Joaquim e Santa Ana

26 de julho

Liturgia da Palavra

Dos pais da Santíssima Virgem nada nos transmitiram os escritos inspirados do Novo Testamento. O pouco que sobre eles conhecemos deve-se a vários livros apócrifos, como o Proto-Evangelho de S. Tiago, o Pseudo-Mateus e o Evangelho de Maria, que apresentam sempre um núcleo de verdade e história, embora em muitas coisas sejam lendários.
O pai de Santa Ana chamava-se Mátan e era natural de Belém; o marido dela era galileu e chamava-se Joaquim. A Igreja recebeu e consagrou os nomes de Ana e Joaquim, e é também muito universal e antiga a tradição sobre a esterilidade e senilidade de ambos os esposos, quando Deus os abençoou com o nascimento da Virgem Maria.
O culto de Santa Ana e de S. Joaquim é antiquíssimo, sobretudo entre os Orientais…
[…]

Assim começa a breve «biografia» de S. Joaquim e Santa Ana no capítulo que lhe é dedicado no II volume da obra «Santos de cada dia – Maio, junho, julho e agosto», que aqui referimos, com a devida vénia. Pode lê-la integralmente na página 361 dessa obra, publicada pelo Secretariado Nacional do Apostolado da Oração – 4ª edição, revista e atualizada por António José Coelho, S.J., Editorial A.O., Braga 2003 – ou diretamente AQUI

No SITE https://www.liturgia.pt/, além de informações e materiais preciosos sobre a Liturgia Católica, incluindo publicações diversas, encontra também uma Agenda Litúrgica para cada dia do Ano Litúrgico — ver HOJE — e os textos das leituras deste dia.

Os botões dos cânticos propostos estão ligados às respetivas partituras – em PDF (Portable Document Format).
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Programa

Cânticos

Autor

Cântico de Entrada

A. Oliveira

Salmo responsorial

A. Oliveira

Comunhão

A. Oliveira

Pós-comunhão

A. Oliveira

Observação

Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019):

  1. Acto penitencial – números 11-26
  2. Glória – números 27-31
  3. Aleluia – números 44-57
  4. Santo – números 89-97
  5. Cordeiro de Deus – números 114-123.

Oração Universal

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Apresentação

(Continuação)

O culto de Santa Ana e de S. Joaquim é antiquíssimo, sobretudo entre os Orientais, como o revelam S. Gregório Nisseno e Santo Epifánio, os hinos gregos e as homilias dos Santos Padres, que louvam extraordinariamente a bem-aventurada mãe da Virgem Maria. Justiniano mandou construir em Constantinopla uma igreja em honra de Santa Ana — isto em 550. Em 636, ano da tomada de Jerusalém pelos muçulmanos, existia já, em honra da mãe de Maria Santíssima, uma basílica, hoje esplendidamente restaurada, junto da piscina probática, basílica em cuja área a tradição estabelece o lugar do nasci­mento da Mãe de Deus. Consta de três naves esplêndidas, que terminam em ábside. No altar-mor há uma estátua preciosa de Santa Ana ensinando a Sagrada Escritura à Filha, recordação que inspirou muitos artistas, por exemplo, o imortal Murillo.

Santa Ana Ensinando a Virgem a Ler – Murillo (1655)

Os Sírios veneram Santa Ana com o nome de Dina, a 25 de Julho. Mas geralmente os Orientais tendem a colocar a festa dos pais de Maria junto da sua Natividade ou da Assunção ao céu. No Ocidente, o culto de Santa Ana não é anterior ao século VIII. Num nicho da basílica de Santa Maria Antiga, no foro romano, há uma pintura do mesmo século que representa três mães, cada uma com o seu filho: Santa Ana com a Virgem, Santa Isabel com S. João, e Maria com o Menino Jesus. A festa litúrgica de Santa Ana começa a aparecer, por aqui e por acolá, em pleno decurso da Idade Média. Entra defini­tivamente no Missal Romano em 1584, no tempo de Gregório XIII.

O nome de Ana é em hebraico Hannah ou Joana, e exprime graça. Joaquim equi­vale a «Javé prepara ou fortalece». Ambos os nomes indicam, portanto, a sua missão divina: preparar em Israel a realização das promessas messiânicas, sendo eles os imedia­tos progenitores da Mãe do Salvador.

Pouco nos consta da vida externa destes dois santos esposos. Basta-nos saber que foram pai e mãe da «cheia de graça, a bendita acima de todas as mulheres e a mãe de Jesus». Sabemos que no seio de Ana germinou a plenitude da graça; que nas suas entra­nhas se realizou o mistério da Imaculada Conceição.

Os dois anciãos tinham por muito tempo suplicado ao Senhor uma bênção; e afi­nal veio a ser-lhes concedida em abundância. Todos os anelos, todos os suspiros apaixo­nados dos antigos patriarcas se tinham condensado neles, e neles se condensou também a realização de todas as promessas de Deus, ao fazê-los pai e mãe de Maria. Eles foram a haste donde brotou a flor que havia de produzir o fruto bendito, que é Jesus, o Salvador. É isto o que sabemos de Santa Ana e S. Joaquim. Basta e sobra para a nossa devoção e o nosso reconhecimento. Grandes tiveram de ser aqueles corações e muito santos, para Deus os escolher como pais da Virgem Imaculada, Mãe de Deus.

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