Diego Velázquez | Cristo em casa de Marta e Maria (1618)

S. Marta, Maria e Lázaro

29 de julho

Liturgia das Horas

O Evangelho ensina-nos que ela punha todos os seus cuidados em receber bem Nosso Senhor, quando estava de passagem em Betânia. E refere duas respostas que recebeu d’Ele, as quais valem também para nós.
Quando ela se queixava de que Maria, «sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra», em vez de preparar a comida: «Senhor, não se Te dá que a minha irmã me deixe só a servir? Diz-lhe que me venha ajudar. — Marta, Marta, respondeu Ele, andas inquieta e perturbada com muitas coisas; uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que lhe não será tirada» (Lc 10, 40-41). Por outras palavras: Uma vez que a nossa sorte eterna se decide cá na terra, e se decide uma vez só, são mais prudentes aqueles para quem este assunto se antepõe a todos os outros, regulando eles a própria vida em consequência com ele.
A segunda resposta do Salvador traz com que suprimir em nós o medo da morte e satisfazer todas as aspirações do nosso coração. A Marta, que o repreendia de chegar demasiado tarde: «Se Tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido», Jesus, que vai ressuscitar Lázaro, responde: «Eu sou a Ressurreição e a Vida; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá» (Jo 11, 21-25).
A devoção a Santa Marta quase não floresceu entre os Gregos. Nasceu na época das cruzadas, na França, quando nela principiou a divulgar-se que toda a família de Betânia tinha vindo terminar os seus dias na Provença: e Marta precisamente na cidade de Tarascon, onde lhe foi atribuído estrangular a Tarasca, dragão fêmea que devorava os animais domésticos e as crianças. Foi o que levou os Tarasconenses de então a procurar as relíquias dela. E, julgando tê-las encontrado (1187), construíram uma igreja para as guardar (1197) e tomaram a benfeitora dos seus antepassados como padroeira. É considerada em particular como patrona das cozinheiras.

Esta é a breve «biografia» da «patrona das cozinheiras» como é narrada no II volume da obra «Santos de cada dia – Maio, junho, julho e agosto», que aqui transcrevemos, com a devida vénia. Encontra-se na página 369 dessa obra, publicada pelo Secretariado Nacional do Apostolado da Oração – 4ª edição, revista e atualizada por António José Coelho, S.J., Editorial A.O., Braga 2003.

No SITE https://www.liturgia.pt/, além de informações e materiais preciosos sobre a Liturgia Católica, incluindo publicações diversas, encontra também uma Agenda Litúrgica para cada dia do Ano Litúrgico — ver HOJE — e os textos das leituras deste dia.

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Programa

Cânticos

Autor

Cântico de Entrada

A. Oliveira

Salmo responsorial

A. Oliveira

Ver: Livro do Salmista Ano B – 221-231

Pós-comunhão

A. Oliveira

Observação

Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019):

  1. Acto penitencial – números 11-26
  2. Glória – números 27-31
  3. Aleluia – números 44-57
  4. Santo – números 89-97
  5. Cordeiro de Deus – números 114-123.

Oração Universal | Ouvi-nos, Senhor [153]

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Concertos e atuações do Grupo Coral (mais de trinta), desde a sua fundação, em 2014.

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Preciosidades e raridades, um “Baú de Memórias” tornado Museu

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