S. Boaventura, Bispo e Doutor da Igreja

15 de Julho

Discípulo fervoroso de S. Francisco, que não se cansava de exclamar «Meu Deus e meu tudo», S. Boaventura não teve na vida outro anelo que não fosse o encontro com Deus. A sua vida é encontro constante com Ele.

Nasceu em Bagnorea (Bagnoreggio), perto de Viterbo, Itália, no ano de 1221 e, sendo ainda menino, quando se chamava João de Fidanza, S. Francisco de Assis passou junto de sua casa, pôs-lhe na cabeça dolorida as mãos trémulas, curou-o duma grave doença e exclamou: Oh! boa ventura! Assim se pretende explicar a origem do seu nome de bom augúrio.

Aos 17 anos entrou na Ordem de S. Francisco, o qual parece ter-lhe deixado, como Elias ao discípulo Eliseu, uma centelha do seu grande espírito.

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Programa

Cânticos

Autor

Cântico de Entrada

A. Oliveira

Salmo responsorial

A. Oliveira

Oração Universal

N. 153

Comunhão

A. Cartageno

Pós-comunhão

A. Oliveira

Observação

Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019):

  1. Acto penitencial – números 11-26
  2. Glória – números 27-31
  3. Aleluia – números 44-57
  4. Santo – números 89-97
  5. Cordeiro de Deus – números 114-123.

BIOGRAFIA

(Continuação)

Aos 22 anos foi enviado a Paris e lá encontrou, felizmente, como mestre o Doutor Irrefragável, Alexandre d’Halès, que sabia animar a ciência com o sopro do espírito. S. Boaventura ouviu-lhe três anos as lições e, a seguir, em 1247, herdou a cátedra «do seu pai e seu mestre». Explicou as sentenças de Pedro Lombardo e a Sagrada Escritura até 1255. Em 1257 foi eleito Geral da Ordem Franciscana, cargo que desempenhou até 1274, pouco antes da morte.

Aos 35 anos era o sucessor de S. Francisco e o mais genuíno representante do seu ideal. O professor sábio e piedoso revelou-se o mais prudente dos governantes. Com suavidade e energia defendeu a austeridade e simplicidade, e caminhou com tino e prudência entre os dois grupos, de observantes e relaxados, que ameaçavam dividir a Ordem de S. Francisco.

Fez-se amar pela bondade, sem detrimento da disciplina. A pé ou montado num jumentinho, nas múltiplas viagens que teve de realizar por motivo do cargo, nunca interrompeu o estudo.

Em 1260, o Capítulo geral de Narbona encarregou-o de escrever, como testemunha ocular, a vida do Fundador. Retirou-se para o Monte Alverne e umedeceu com lágrimas de devoção o pergaminho. Foi sempre amante da paz e inimigo de todo o rigor e excesso.

Em 1274, trabalhou com êxito por harmonizar entre si os Cardeais que vieram a eleger Gregório X. Em paga, digamos, este pontífice fê-lo cardeal, mas contra a sua vontade. Conta-se que, ao trazerem-lhe os Enviados Pontifícios o chapéu cardinalício, encontraram Boaventura a lavar pratos num convento perto de Florença. Como resposta, disse aos Embaixadores que dependurassem o capelo numa árvore; entretanto, ficavam-lhe livres as mãos para poder ir buscá-lo.

Em 1274, encarregou-o Gregório X de preparar todas as questões teológicas e disciplinares que haviam de ser tratadas no II Concílio de Lião. Morreu enquanto este era celebrado, a 15 de julho de 1274. O funeral foi soleníssimo, presidido pelo Papa e participando o rei de Aragão, Jaime, o Conquistador, e todos os Padres do Concílio. A oração fúnebre esteve a cargo do célebre Pedro de Tarantásia, que depois foi papa com o nome de Inocêncio V.

Foi canonizado em 1428 e declarado Doutor da Igreja em 1587. Durante a vida teve reputação de Santo e de sábio. O que mais admira é a flexibilidade do seu espírito. Professor, pregador, filósofo, místico e governante, foi sobretudo Santo, como lhe chamava S. Tomás de Aquino. Para ele, o termo de toda a ciência é a união da alma com Deus, e esta união realiza-se pelo amor.

Esta breve biografia do apóstolo S. Boaventura foi extraído do II volume da obra «Santos de cada dia – Maio, junho, julho e agosto», que aqui transcrevemos, com a devida vénia. A obra foi publicada pelo Secretariado Nacional do Apostolado da Oração – 4ª edição, revista e atualizada por António José Coelho, S.J., Editorial A.O., Braga 2003 (páginas 324-325).

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