O título atual, e antigo, desta solenidade mostra o seu carácter cristológico mais que mariano. É a solenidade do grande mistério cristão, da Encarnação do Verbo de Deus. É a celebração litúrgica e agradecida daquela frase inspirada e densa da Águia da ilha de Patmos: E o Verbo fez-Se carne. Texto que hoje está gravado numa placa de mármore diante do altar que se levanta na gruta da Basílica nazaretana da Anunciação; é beijada, com lábios transbordantes de amor e lágrimas, por todos os peregrinos que têm a ventura de lá se ajoelharem: Aqui de Maria Virgem fez-Se carne o Verbo.
[…] A data de 25 de março não é arbitrária: está em função do Nascimento de Jesus, que é celebrado exatamente nove meses depois. […] No Oriente celebrava-se a Encarnação do Senhor já antes do ano de 446. No Ocidente é posterior, pois não figura no Missal Galicano e só aparece nos Sacramentários Gelasiano e Gregoriano do primeiro período carolíngio. Mas pelo Livro Pontifical sabemos que S. Sérgio I (687-701) ordenou fosse celebrada solenemente a Encarnação em Roma, com uma procissão estacional que partia da diaconia de Santo Adriano e terminava em Santa Maria Maior. Na Península Ibérica, por ser dia de jejum, transladou-se na Idade Média para 18 de dezembro.
O mistério comemorado na festa de hoje é a Conceição do Filho de Deus no seio da Bem-aventurada Virgem Maria. S. Lucas deixou-nos, no primeiro capítulo do seu Evangelho, uma narração simples e grandiosa.
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Pode continuar a ler – AQUI– ou em: José Leite, SJ (Organização de), “Santos de Cada Dia” I – Janeiro, Fevereiro, Março e Abril 4ª edição revista e atualizada por António José Coelho, SJ, Editorial A.O. Braga 2003 – páginas 277-279.
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Os botões com os títulos dos cânticos propostos a seguir estão ligados às respetivas partituras – em formato PDF – que incluem uma versão instrumental das respetivas melodias. Para quaisquer dúvidas, comentários ou pedidos, não hesite em contactar o titular do site, utilizando este formulário.
Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL], publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019):
Preciosidades e raridades, um “Baú de Memórias” tornado Museu
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