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XXXI Domingo do Tempo Comum
Novembro 3
No Antigo Testamento o mandamento do amor de Deus já é completado pelo “segundo mandamento”: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Na realidade, no Antigo Testamento nunca se acreditou poder amar a Deus sem se interessar pelo homem. O amor para com Deus prolonga-se necessariamente no amor do próximo. Do princípio ao fim do Novo Testamento, o amor do próximo aparece inseparável do amor de Deus: os dois mandamentos, na verdade são um só, que é o ápice e a cúpula de toda a lei.
De facto, “quem não ama o seu irmão que vê não pode amar a Deus que não vê… quem ama a Deus ame também o seu irmão”. Não se poderia afirmar com mais clareza que, em substância, há um único amor. O amor do próximo é, pois, essencialmente religioso, não simples filantropia. É religioso pelo seu modelo: o cristão ama o próximo para imitar a Deus, que ama a todos sem distinção; mas o é sobretudo pela sua fonte, porque é obra de Deus em nós. De facto, como poderíamos ser misericordiosos como o Pai dos Céus, se o Senhor não nos ensinasse e se o Espírito Santo não o derramasse em nossos corações? […]