Cepa de uma vinha de Alburitel (Lameira do Palheiro) - 2020

V Domingo da Páscoa

28 de abril de 2024

A palavra deste domingo, como simbolismo da videira, fala da comunhão de vida com Cristo e com os irmãos por meio da fé e do amor. São duas as ideias básicas: permanecer em Cristo e dar fruto. Para dar fruto precisamos da seiva da videira, que é Cristo. Sem Ele nada podemos fazer, porque sem a seiva secam os ramos. Somente no contacto com Jesus temos vida e forma interior, capacidade e fortaleza para transformar a dura realidade e vencer o mal dentro e fora de nós. Porque é que há tantos cristãos ineficazes, mesquinhos e tristes, se afirmamos possuir a fonte da vida e da alegria que é a fé e a esperança no Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo?

A 1ª leitura é dos Atos dos Apóstolos. Três anos depois da sua conversão a Cristo, Paulo decide fazer uma viagem a Jerusalém. Quer encontrar-se com Pedro e conhecer a comunidade que antes tinha perseguido tão ferozmente. É apresentado por Barnabé, um discípulo estimado por todos pela sua generosidade e dedicação à causa do Evangelho. Depois deste primeiro contacto com os irmãos, surgem os conflitos com os antigos correligionários, que querem dar-lhe a morte. Por isso, os irmãos levam-no para Tarso.

A 2ª leitura é da Primeira Epístola de S. João. Para dar fruto temos de colaborar com Deus manifestando a sua vida em nós, conjugando duas atitudes básicas e tão inseparáveis que São João as une num só mandamento: acreditar e amar. Síntese feliz em que a fé e o amor se interligam, são fecundos, fundindo a dimensão vertical e horizontal de ambas.

O Evangelho é segundo São João. Jesus apresenta-Se como a cepa ou videira, cujos ramos são os seus discípulos. Para estes terem vida e darem frutos precisam de estar vitalmente unidos à cepa. Assim os cristãos para darem frutos agradáveis ao Pai é necessário que continuem unidos a Cristo, porque Ele mesmo diz: “Sem Mim nada podeis fazer”. Para a videira dar fruto precisa de ser cuidada. Também cristãos precisam de ser limpos da infidelidade ao Evangelho, das fraquezas dos pequenos e grandes pecados que há em cada um dos discípulos.

Os comentários aqui publicados foram solicitados, para a página da Secção de Música Sacra do Santuário de Fátima, pelo P. Artur Oliveira ao P. Manuel da Silva Gaspar, a quem se agradece a resposta solícita e amável que deu ao pedido.

Convidamos também a abrir o SITE https://www.liturgia.pt/ onde, além de informações e materiais preciosos, incluindo publicações diversas, encontra as leituras bíblicas, orações e referências históricas para cada dia do Ano Litúrgico, nomeadamente o Martirológio. HOJE

Os botões com os títulos dos cânticos propostos a seguir estão ligados às respetivas partituras – em formato PDF – que incluem uma versão instrumental das respetivas melodias. Para quaisquer dúvidas, comentários ou pedidos, não hesite em contactar o titular do site, utilizando este formulário.

Programa

Cânticos

Autor

Cântico de Entrada

F. Silva

Salmo responsorial

M. Luís

Ver ainda: LIVRO DO SALMISTA Ano B – Pág. 146-148

Comunhão

C. Silva

Pós-comunhão

M. Luís

Observação

Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019):

  1. Acto penitencial – números 11-26
  2. Glória – números 27-31
  3. Aleluia – números 44-57 | Ver também: COM 112 a 128 e 137 a 147
  4. Santo – números 89-97
  5. Cordeiro de Deus – números 114-123.

Oração Universal

[1] [COM 179]
[30] [COM 179]
[2] [COM 177]

Proposta complementar de cânticos para este domingo com base apenas no Cantoral Nacional para a Liturgia (CNL)

Entrada
  
Salmo Responsorial
  
Comunhão
  
Pós-Comunhão
  
Cantai ao Senhor um cântico novo
Cantai ao Senhor um cântico novo
Eu Vos louvo, Senhor
Ver ainda: LIVRO DO SALMISTA Ano B
Eu sou a videira
Eu sou a verdadeira vide
O templo de Deus é santo
Permanecei em Mim
273
274
M. Luís
146-148
448
450
750
809.810

Como  curiosidade, mas também para conhecimento e apreciação, estas são algumas páginas do Missal Quotidiano e Vesperal, publicado em Bruges, na Bélgica, em 1936, referentes a este e a anteriores dias do Ano Eclesiástico.

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Concertos e atuações do Grupo Coral (mais de trinta), desde a sua fundação, em 2014.

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