“Todo o santo dia a chover. Água a cântaros. A natureza aqui, no tempo das chuvas, ao que parece, não está com contemplações. É a época das chuvas, mas é a sério. Uma chuva cerrada que nos não deixa pôr pé em ramo verde. A humidade é um flagelo consequente. Consequente, também, a orquestra nocturna do coaxar das rãs e dos sapos. A certa altura, tudo se cala e só se ouve o piar dum pássaro e a chuva a bater na chapa.
Mais um pedaço e o orientador da orquestra dá o tom e começa a orquestra de novo a tocar, barulho infernal e sem ritmo.” (Do Diário)
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