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Santa Marta

29/07/2022

O Evangelho ensina-nos que ela punha todos os seus cuidados em receber bem Nosso Senhor, quando estava de passagem em Betânia. E refere duas respostas que recebeu d’Ele, as quais valem também para nós.

Quando ela se queixava de que Maria, «sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra», em vez de preparar a comida: «Senhor, não se Te dá que a minha irmã me deixe só a servir? Diz-lhe que me venha ajudar. — Marta, Marta, respondeu Ele, andas inquieta e perturbada com muitas coisas; uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que lhe não será tirada» (Lc 10, 40-41). Por outras palavras: Uma vez que a nossa sorte eterna se decide cá na terra, e se decide uma vez só, são mais prudentes aqueles para quem este assunto se antepõe a todos os outros, regulando eles a própria vida em consequência com ele.

A segunda resposta do Salvador traz com que suprimir em nós o medo da morte e satisfazer todas as aspirações do nosso coração. A Marta, que o repreendia de chegar demasiado tarde: «Se Tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido», Jesus, que vai ressuscitar Lázaro, responde: «Eu sou a Ressurreição e a Vida; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá» (Jo 11, 21-25).

A devoção a Santa Marta quase não floresceu entre os Gregos. Nasceu na época das cruzadas, na França, quando nela principiou a divulgar-se que toda a família de Betânia tinha vindo terminar os seus dias na Provença: e Marta precisamente na cidade de Tarascon, onde lhe foi atribuído estrangular a Tarasca, dragão fêmea que devorava os animais domésticos e as crianças. Foi o que levou os Tarasconenses de então a procurar as relíquias dela. E, julgando tê-las encontrado (1187), construíram uma igreja para as guardar (1197) e tomaram a benfeitora dos seus antepassados como padroeira. É considerada em particular como patrona das cozinheiras.

Esta é a breve «biografia» da «patrona das cozinheiras» como é narrada no II volume da obra «Santos de cada dia – Maio, junho, julho e agosto», que aqui transcrevemos, com a devida vénia. Encontra-se na página 369 dessa obra, publicada pelo Secretariado Nacional do Apostolado da Oração – 4ª edição, revista e atualizada por António José Coelho, S.J., Editorial A.O., Braga 2003.

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