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S. Teresa Benedita da Cruz, virgem e mártir

Agosto 9

Última de 11 irmãos, nasceu em Breslau, a 12 de outubro de 1891, no dia em que a família festejava o «Dia da expiação», a grande festa judaica. […]

Começou a estudar germanística e história, na universidade de Breslau, mas o seu verdadeiro entusiasmo ia para a filosofia; interessavam-lhe também os problemas da mulher.

Em 1913 vai para Gotinga, a fim de assistir às aulas de Edmund Husserl, do qual há de ser assistente e com o qual fará o seu doutoramento. Nesta cidade encontrou também o filósofo Max Scheler e este encontro proporcionou-lhe a atração para o catolicismo.

Com o estalar da guerra mundial, resolveu fazer o curso de enfermeira […]

Edith volta para Breslau. Escreve artigos em várias publicações, mas lê também Kierkegaard e os «Exercícios Espirituais» de Santo Inácio de Loiola. […]

Em 1932 é-lhe atribuída uma cátedra numa Instituição católica, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando a maneira de unir ciência e fé.

Em 1933 a noite fecha-se sobre a Alemanha. Edith Stein tem que deixar a docência e ela própria declarou nessa altura: «Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo».

Em 14 de Outubro desse mesmo ano, entra para o mosteiro das Carmelitas de Colónia, passando a chamar-se Teresa Benedita da Cruz. […]

A 2 de Agosto de 1942 chega a Gestapo. […] No amanhecer de 7 de agosto, parte, com a irmã e um grupo de 985 judeus, para Auschwitz. No dia 9, a irmã Teresa da Cruz, juntamente com a sua irmã Rosa, morre nas câmaras de gás.

É beatificada a 1 de maio de 1987, em Colónia, e a 11 de outubro de 1998 teve lugar a sua canonização, na praça de S. Pedro, em Roma. A 1 de outubro de 1999, é declarada co-padroeira da Europa, juntamente com Santa Brígida da Suécia e Santa Catarina de Sena.

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Pode ler a biografia integral publicada na obra “Santos de Cada Dia” I – Maio – Junho – Julho – Agosto | 4ª edição revista e atualizada por António José Coelho, SJ, Editorial A.O. Braga 2003 – páginas 403-404.