Exaltação da Santa Cruz
14 de setembro de 2024
Esta festa é também chamada da Cruz gloriosa. E os Orientais denominam-na «da preciosa Cruz portadora de Vida». É uma das mais antigas solenidades litúrgicas da Igreja; celebrava-se já em Jerusalém no tempo de Constantino (337). A Cruz que «se exaltava» neste dia era menos a de Jesus a sofrer no Calvário que a de Cristo glorioso subindo para o seu Pai, depois de vencer a morte e salvar o mundo. O que se recorda na festa de hoje é, portanto, o triunfo de Cristo e a mudança por ele causada na condição humana; […]
Começa com estas palavras a apresentação desta Festa no III volume da obra «Santos de cada dia – setembro – outubro – novembro – dezembro». Pode conferi-la também na referida obra, publicada pelo Secretariado Nacional do Apostolado da Oração – 4ª edição, revista e atualizada por António José Coelho, S.J., Editorial A.O., Braga 2003 (páginas 51-53). ou lê-la diretamente AQUI.
Convidamos também a abrir o SITE https://www.liturgia.pt/ onde, além de informações e materiais preciosos, incluindo publicações diversas, encontra as leituras bíblicas, orações e referências históricas para cada dia do Ano Litúrgico, nomeadamente o Martirológio. HOJE
Os botões com os títulos dos cânticos propostos a seguir estão ligados às respetivas partituras – em formato PDF – que incluem uma versão instrumental das respetivas melodias. Para quaisquer dúvidas, comentários ou pedidos, não hesite em contactar o titular do site, utilizando este formulário.
Programa
Cânticos
Autor
Ver ainda: LIVRO DO SALMISTA Ano C – págs. 313 a 315 | Ano A – págs. 308-310
Observação
Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019), e os
Cânticos do Ordinário da Missa (SNL):
- Acto penitencial – números 11-26
- Glória – números 27-31
- Aleluia – números 44-57
- Santo – números 89-97
- Cordeiro de Deus – números 114-123.
Oração Universal
(nº 17) |
(nº 17) |
Proposta complementar de cânticos para este domingo com base apenas no Cantoral Nacional para a Liturgia (CNL)
Entrada |
Salmo Responsorial |
Comunhão |
Pós-Comunhão |
Toda a nossa glória está na Cruz |
Não esqueçais as obras do Senhor |
Deus amou de tal modo o mundo |
Quando Eu for levantado |
Nós Vos adoramos |
953-55 |
637 |
351 |
829 |
664 |
Comentário (In: Missal Popular)
Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o seu Sacrifício, em expiação dos pecados de todos os homens. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação. Objeto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se desde então, motivo de glória, polo de atração para todos os homens. Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da Cruz. «sinal do amor universal de Deus, fonte de toda a graça» (N. A., 4) que deriva toda a vida de Igreja. Queremos lambem manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós (GS, 38)
LEITURA I – Num 21, 4b-9
A serpente de bronze, levantada por Moisés no deserto, segunda indicação divina, foi sinal de salvação para o povo de Israel. Contemplando-a, os hebreus. que atravessavam uma crise de fé. voltavam-se para Deus, reconheciam a omnipotência divina e eram curados pelo Senhor. Na serpente de bronze temos uma figura da Cruz. Contemplar a Cruz é reconhecer a poder salvador de Jesus Cristo.
LEITURA II – Filip 2, 6-11
Para reconciliar o homem com Deus, Jesus Cristo não hesita cem tomar a condição de «servo sofredor». Ele, que era Deus, vive até ao fim, até à morte, a nossa experiência humana, pelo que Deus premiou a sua fidelidade, glorificando-O e constituindo-O Senhor. Iguais sentimentos devem animar o cristão em relação aos seus irmãos: o seu amor para com eles deve ir até às últimas consequências.
EVANGELHO – Jo 3, 17-17
O mistério da Cruz é difícil de compreender. E essa dificuldade aumenta na medida em que o prazer é erigido como ultimo fim da vida. Por isso, Jesus explica a Nicodemos: o motivo pelo qual o Filho do Homem é elevado, isto é, crucificado: o amor de Deus, que, no seu Filho, quer a nossa salvação.
Como curiosidade, mas também para apreciação e aprofundamento, eis as páginas do Missal Quotidiano e Vesperal publicado em Bruges (Bélgica, em 1936), referentes a este dia e toda a abrangente apresentação (resumo) do tempo depois de Pentecostes (exposição dogmática) – páginas 803-825 desse precioso Missal.
Concertos e atuações do Grupo Coral (mais de trinta), desde a sua fundação, em 2014.
Lista dos cânticos publicados neste site, por ordem alfabética e por tempos litúrgicos
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