XXII Domingo do Tempo Comum
Ano B | 1 de setembro de 2024
Há pessoas que se consideram cristãs porque observam certas práticas e cumprem certos ritos. Serão estas manifestações exteriores de religiosidade ou mesmo do culto sagrado a decidir quem realmente é discípulo de Cristo? Não corremos o risco de também sermos fariseus quando não distinguimos o essencial do mistério de Cristo das diversas formas históricas e culturais em que ele se manifesta?
As leituras de hoje põem-nos de sobreaviso contra o perigo de pôr no mesmo plano os mandamentos de Deus e as tradições dos homens ou de nos limitarmos ao exterior.
A 1ª leitura é do Livro do Deuteronómio. Começa por afirmar que a Lei de Deus é sagrada, tem um valor absoluto e não se pode mudar, porque é obra de Deus. Os perigos a evitar são dois: tirar-lhe qualquer coisa ou encurtá-la, eliminando algumas das suas exigências mais difíceis, ou então, ao contrário, acrescentar-lhe novas disposições inventadas pelo homem.
A 2ª leitura é da Epístola de São Tiago. Esta Epístola vai acompanhar-nos durante cinco domingos. O trecho de hoje trata do tema da palavra de Deus. Primeiro é necessário escutá-la. Mas não basta escutá-la para obter a salvação. É necessário “acolhê-la com docilidade”. Se o coração não estiver disposto a converter-se e a deixar transformar-se, é como se nunca tivesse sido escutada. Finalmente Tiago esclarece que a verdadeira religião consiste em “socorrer os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e conservar-se puro neste mundo”.
O Evangelho é de São Marcos. Depois do parêntesis dos últimos cinco domingos, retoma-se a leitura de Marcos. O trecho de hoje mostra-nos como os mestres de Israel tinham subvertido o mandamento de Deus com as suas tradições e como faziam com que a pureza do homem consistisse na observância de prescrições inventadas por eles. Os escribas tinham introduzido toda uma série interminável de regrazinhas, de disposições minuciosas, de preceitos rígidos. Jesus chama a atenção para a única coisa que interessa a Deus: a pureza do coração.
Os comentários aqui publicados foram solicitados, para a página da Secção de Música Sacra do Santuário de Fátima, pelo P. Artur Oliveira ao P. Manuel da Silva Gaspar, a quem se agradece a resposta solícita e amável que deu ao pedido.
Convidamos também a abrir o SITE https://www.liturgia.pt/ onde, além de informações e materiais preciosos, incluindo publicações diversas, encontra as leituras bíblicas, orações e referências históricas para cada dia do Ano Litúrgico, nomeadamente o Martirológio. HOJE
Os botões com os títulos dos cânticos propostos a seguir estão ligados às respetivas partituras – em formato PDF – que incluem uma versão instrumental das respetivas melodias. Para quaisquer dúvidas, comentários ou pedidos, não hesite em contactar o titular do site, utilizando este formulário.
Programa
Cânticos
Autor
Ver ainda: LIVRO DO SALMISTA Ano B – págs. 232-236
Ver ainda: CANTORAL NACIONAL – 952.301.327.
Observação
Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL],
publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019), e os Cânticos do Ordinário da Missa (SNL).
- Acto penitencial – números 11-26
- Glória – números 27-31
- Aleluia – números 44-57
- Santo – números 89-97
- Cordeiro de Deus – números 114-123.
Oração Universal
[ nº 1] |
[ nº 19] |
[ nº 32] |
Proposta complementar de cânticos para este domingo com base apenas no Cantoral Nacional para a Liturgia (CNL)
Entrada |
Salmo Responsorial |
Comunhão |
Pós-Comunhão |
Escutai, Senhor, a prece |
Tende compaixão de nós |
Quem habitará, Senhor |
Ensinai-nos, Senhor |
Como é admirável, Senhor |
Bem aventurados os que fazem a paz |
Se cumprirdes os meus mandamentos |
A vossa palavra, Senhor |
415 |
952 |
818 |
M. Luís |
301 |
237 |
899 |
165 |
Concertos e atuações do Grupo Coral (mais de trinta), desde a sua fundação, em 2014.
Lista dos cânticos publicados neste site, por ordem alfabética e por tempos litúrgicos
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