São José, Esposo da Virgem Santa Maria
[Solenidade]
A solenidade de S. José é uma das mais agradáveis para toda a alma devota e cristã. Colocada no princípio da Primavera, abre o coração crente à luz e à esperança, ao mesmo tempo que no campo principiam a abrir-se as flores da amendoeira e começam as árvores e as roseiras a verdecer, novos pássaros a saltar e a inundar, com os seus trinos alegres, toda a natureza. A festa de S. José atrai hoje ao templo, ao confessionário e à mesa da comunhão muitas almas que viveram um Inverno espiritual e despertam agora conscientes do seu destino eterno, das suas obrigações de criaturas de Deus.
A devoção a S. José desenvolveu-se no povo cristão seguindo leis maravilhosas, nas quais não é possível deixar de reconhecer a Providência de Deus que rege a Igreja.
Nos três primeiros séculos convinha que irradiasse com todo o esplendor, sobre o mundo idólatra, a luz da divindade do Verbo. Assim, as festas mais antigas do ano litúrgico foram as que se relacionam intimamente com o mistério da salvação e redenção, como a Páscoa, a Epifania e o Batismo. […]
O culto litúrgico de S. José acomoda-se à sua missão providencial de ser o guarda do Menino e da honra da Mãe. S. José eclipsa-se em Nazaré numa noite de mais de doze séculos, até a consciência cristã possuir, com segurança e universalidade, as grandes verdades da divindade de Jesus e da virgindade perpétua de Maria. Então entra ele também no céu da Igreja como estrela de primeira grandeza, sempre ao lado de Jesus e de Maria.
[…] A história exterior de S. José é curta e simples; a de todo o bom pai de família que se deixa matar para bem da esposa e do filho. S. José pertencia à tribo de Judá e à casa de David. Embora tivesse sangue de reis, tinha decaído, não sabemos como, e tinha-se estabelecido em Nazaré, aldeia escondida e pobre da Galileia. Modesto carpinteiro, o seu ofício era fazer arados de madeira, como os que ainda há pouco se usavam na Palestina, e outros utensílios rústicos da gente do campo. S. José tinha provavelmente um irmão e alguma irmã, que foram pai ou mãe daqueles a quem o Evangelho chama irmãos de Jesus.
Em Nazaré deve S. José ter conhecido Maria, jovem da sua tribo, modesta como ele, espiritual e recolhida. O Espírito Santo uniu aqueles dois corações e eles amaram-se com o amor mais puro que pode haver entre criaturas de Deus. Combinaram o matrimónio e deram entre si palavra de que haviam de conservar perpétua virgindade. S. José, homem bondoso, pensou unicamente na felicidade da Virgem que vivia só, sem pais nem irmãos; Deus inspirou-lhe que devia ser o amparo daquela jovem cândida e inocente.
Ler a biografia integral em:
JOSÉ LEITE, SJ (Organização de), “Santos de Cada Dia” I – Janeiro, Fevereiro, Março e Abril | 4ª edição revista e atualizada por António José Coelho, SJ, Editorial A.O. Braga 2003.
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Observação
Para o Ordinário da Missa aconselham-se os cânticos do Cantoral Nacional para a Liturgia [CNL], publicado pelo Secretariado Nacional de Liturgia (julho de 2019):
- Acto penitencial – números 11-26
- Glória – números 27-31
- Aleluia – números 44-57
- Aclamação ao Evangelho (Quaresma) – 68-65
- Santo – números 89-97
- Cordeiro de Deus – números 114-123.
Concertos e atuações do Grupo Coral (mais de trinta), desde a sua fundação, em 2014.
Lista dos cânticos publicados neste site, por ordem alfabética e por tempos litúrgicos
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