“Ó Mangualde, lembras-te? Ficaste sem fala porque um furriel, que te não gramava, deu uma rajada de metralhadora quando estavas de sentinela àquela ponte malvada? Pegaste num papelito e descreveste a situação e o que, de igual, te tinha acontecido quando tinhas 11 anos. À noite foste à tabanca, à psico, e uma ‘bajuda’ fugiu às tuas carícias. Lembras-te? Quando ela te fugiu, atiraste-lhe um berro, que saiu sonoro: ‘PORRA’!!! Vieste logo a correr para o quartel, a gritar: Oi! Já falo! Lembras-te?
Não me queres oferecer um pastel de Mangualde? Abraço”
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