Oh! Caríssimo Diogo!

Tinhas de vir a morrer de Covid?

Não morreste numa guerra, (o medo que eu sinto agora é o mesmo que eu sentia quando por lá andei, como tu, pela guerra da Guiné), vieste morrer noutra guerra!

Nunca te deixaste “apanhar do clima”, eras muito calmo, muito risonho, sempre confiante, sempre amigo, sempre serviçal, sempre  pronto a ajudar e a dar ânimo. Lembras-te do Fagundes que, traumatizado em grau elevado, a quem muitas vezes dirigiste palavras de conforto? E aos outros? Estavas a terminar a comissão e nós a iniciar… “Periquitos” nos chamavam… piu… piu… piu.

A tua calma e amizade produziu em nós muita confiança e esperança!

Quando regressei, entrei em contacto contigo. Deste-me logo trabalho: ir à tua paróquia, ali por Alcanede ou perto, acompanhar ao órgão uma Profissão de fé, penso eu. Sabes? O Aleluia que me apresentaste foi exactamente o Aleluia de Israel, que tinha ganho o Festival nesse ano. Nunca esqueci.

Muito obrigado por tudo, caro amigo, mesmo quando passava por Rio Maior. Que estejas bem, junto do Deus, em que sempre (e muito) confiaste! Nós continuamos a luta!

Com amizade. AO

Breve historial do Coral Cantabo-CS e formulário para contactar o titular do site

Concertos e atuações do Grupo Coral (mais de trinta), desde a sua fundação, em 2014.

Lista dos cânticos publicados neste site, por ordem alfabética e por tempos litúrgicos

Preciosidades e raridades, um “Baú de Memórias” tornado Museu