(Havia alguém que, cantando na Missa das 15 horas, que tu celebravas religiosamente na Basílica de NSª do Rosário, no Santuário de Fátima, pela leveza da tua postura, humana e sacerdotal, pela delicadeza com que tratavas as pessoas e o temas da Liturgia, que tão bem comentavas, não fosses tu um expert na matéria, sábio no interpretar e na vivência da Escritura que estudaste em profundidade e amaste de forma tão bela e solene, te apelidava de “Pantufas”.)
Não é desdém, é carinho, é admiração, é ternura, é a simplicidade com que tratavas as coisas e as pessoas e que quem via e ouvia louvava…
Lembra-te que havia gente que vinha, de perto e de longe, por saber que àquela hora eras tu que celebravas…
É assim que, recordando esses tempos em que estive contigo em tarefas no Santuário, é assim, repito, que também gosto de te chamar : “Pantufas”.
Pois, meu caro colega e sempre amigo, bom desportista (lembras a nossa equipa de futebol, os nossos torneios de voleibol e de ping-pong – lutámos bem!), estudioso sempre distinto e sempre amigo, sem alardes…
A minha sincera homenagem.
Junto o folheto editado para a tua Sagração Episcopal que, com muito carinho, dedicação e solenidade, o Coro do Santuário, de então, amavelmente acedeu a solenizar.
Um abraço amigo. Até sempre!
AO