Ao redor da fogueira
Vimos ouvir os conselhos
Que nos dão os nossos chefes,
Nossos irmãos mais velhos.

2.
Somos a flor da fragrância
Que se difunde à distância.
Pulsa-nos dentro do peito
Um coração que anda (a)feito
Aos heroicos sacrifícios
De vencer paixões e vícios
E à mais renhida peleja
Pela Pátria e pela Igreja.

Eram alguns dos “gritos” saudáveis que animavam uma juventude que, no nosso caso, saía da rotina do Latim e da Matemática, aulas que expurgaram muita gente dos Seminários.
Um simples “Dia de Campo”, um acampamento de alguns dias ou uma semana, que refrigério na correria para as aulas, quase sempre com a cana ameaçadora ou a “santa” debaixo da capa (do professor, claro).
Veio a moda (que grande ideia do P. Craveiro!) dos Acampamentos Missionários: 15 dias em Alpedriz (foi o primeiro de 4), a fazer apostolado casa a casa, os maiores, caminheiros e chefes, enquanto os exploradores faziam a cozinha.
Que lindo coelho, dois, guisados num tacho de barro em cima de dois tijolos, como rescendia! Terminado o apuramento, o cozinheiro pega no tacho e põe-no em cima da terra para arrefecer e ser servido. “Paca!” Rebentou! Lá se vai o molho pela terra adentro! Comeu-se em seco.
Para uma panela de arroz, sopa, chávena na mão… se somos 18… toca de medir… A panela de alumínio começa a babar-se… debita arroz à farta, por todos os lados… Ainda esturrou! O que saltou fora foi 3 vezes mais que o que lá ficou. Que bela sopa! Pudera não!
Ao redor da fogueira. Foi em Alpedriz, (terra feliz, como dizia o Hino composto pelo P. Craveiro), na Gaiteira, era o Amadeu um rapazito!
Os Fogos de Conselho eram uma contínua risada!
Por fim, compunctos, cantávamos:

O dia chegou ao fim.
Silêncio, a noite desceu.
Boa noite! Paz em Deus!