De olhos bem arregalados (a idade não perdoa!) deparei com o título do PÚBLICO de hoje (11 de setembro): um artigo de opinião, de José Manuel dos Santos – Uma arte como a da música.
“Jorge Sampaio falava de música como quem fala de uma vida”.
Maravilhosa reflexão sobre o modo com a música, não apenas som e/ou barulho, mas introspeção e vivência interior, que se reflete nas maneiras de ser e de encarar a vida, mesmo a política, sem deixar margem para dúvidas.
Bela ocasião para aqui fazer referência à Brotéria (Revista dos Jesuítas) onde José Bruto da Costa fez uma análise na mesma linha, no mesmo estilo, enaltecendo as virtudes interiores da arte musical e seus efeitos no espírito de quem vive e dá à vida um sentido interior.
Chamar aqui à atenção neste local, que até prima pelo nome de CANTABO e que mais não pretende senão exaltar a música como arte e, sobretudo, como reflexão e oração, na linha litúrgica que a Igreja propõe, é não apenas um dever moral mas uma imposição que sempre me orientou na vida. Sugiro a leitura.